terça-feira, agosto 31, 2004

005. VEM ALMA ERRANTE

""Vem alma errante.
Volta dos montes,
Da floresta,
Dos caminhos
Ou das fontes,
Das sombras
Ou das névoas,
Dos lodos
Ou do fundo do mar.
Por onde quer que tu vagueies,
Aqui nada te faltará.
Vem comigo alma,
Para tua casa, ao abrigo das tempestades,
Do vento
E da noite escura".


António Reis declama este seu poema no filme "Rosa de Areia", dirigindo-se para os horizonte infindos.