050. “ANA” no Festival de Valladolid de 1982
SEMANA INTERNACIONAL DE CINE – VALLADOLID
ANA has great and beauty. It has great conviction. And ANA is a startlingly healthy movie. Health has something to do with the establishment of a harmonious balance inside ourselves, between ourselves and our environment, between our acts and the history of all our collective acts. I think all this is one of the subjects of the movie, it is there in the rhythm, in the time, in the image, in the people themselves. And I think it is there too in the spirit of work, the style and patience and respect, that made this movie possible.
As with any powerful experience you have to give yourself up to it. You have to let it in. You can't just sit there and say "But I thought it was going to be about this," or "I wanted that to happen." If you do that you just end up with yourself. And why bother? Especially when Antonio Reis and Margarida Cordeiro have so many secrets to share with us.
+++++
robert kramer
valladolid, spain
17/10/82
Tradução cit. em Jornal das Letras, Artes e Ideias, de 5 de Junho de 1984:
ANA tem grande poder e beleza. Tem grande convicção. E ANA é um filme assustadoramente saudável. A saúde tem algo a ver com o estabelecimento de um balanço harmonioso dentro de nós, entre nós próprios e o que nos rodeia, entre os nossos actos e a história de todos os nossos actos colectivos. Penso que tudo isto é um dos assuntoS do filme, está lá no ritmo, no tempo, na imagem, nas próprias pessoas. E penso que também está lá no espírito do trabalho, no estilo e paciência e respeito, que tornou este filme possível.
Como em qualquer experiência poderosa temos que nos entregar a ele. Temos que o deixar entrar. Não podemos apenas sentar-nos e dizer "Mas eu pensei que ia ser sobre isso", ou "Eu queria que aquilo acontecesse". Se fizeram isso apenas acabarão com vós próprios. E porquê incomodarmo-nos? Especialmente quando António Reis e Margarida Cordeiro têm tantos segredos para partilhar connosco.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home